11/05/2009

ALCAINS É CAMPEÃO DISTRITAL


ESTREITO-0 ALCAINS-0
Era o jogo decisivo na atribuição do título Distrital e o Alcains não vacilou perante um Estreito que precisava ganhar para se sagrar campeão. Foi um jogo carregado de emoções, com nervos e incerteza no resultado até ao apito final do árbitro João Brás, o que de certa forma deu ênfase ao disputadíssimo jogo do título Distrital. Honra aos vencidos, parabéns aos vencedores é o que se nos apraz dizer...
Ambiente de festa, emoções ao rubro, público aos montes e duas equipas apostadas em se sagrar campeãs eram por si só motivos suficientes para fazerem deste jogo o mais aguardado da agenda desportiva do fim-de-semana. Ao Estreito apenas a vitória interessava para assim anular a desvantagem de um ponto na tabela classificativa, enquanto que ao Alcains bastava o empate para se sagrar campeão Distrital. Mercê de tudo isto não foi de estranhar a entrada forte dos comandados de António Belo, que dominaram a turma de Andriaça até á meia hora de jogo e conseguiram mesmo criar lances de golo que só não foram concretizados porque Beirão se opôs determinantemente em três ocasiões.
Foi sem dúvida um inicio prometedor do Estreito! Aos sete minutos Saturnino com um remate surpresa punha à prova as faculdades de Beirão e ainda antes dos quinze minutos, na cobrança de um livre indirecto na área do Alcains, seria Pira a obrigar o guarda redes canarinho a uma defesa fantástica para canto.
Estes lances catapultaram os donos do terreno para uma exibição em crescendo e ao minuto 19 Beirão voltou a negar o golo, desta feita a remate cruzado de Zé Tó desde a entrada da área.
Só à passagem dos trinta minutos o Alcains se acercou com perigo da baliza contrária: na transformação de um livre directo Vieira levava o esférico a passar rente ao poste esquerdo das redes de Manuel Silva e a partir daqui o equilíbrio passou a ser a nota dominante.
Certo que no minuto seguinte o Estreito voltou a estar perto do golo, mas Beirão, mais uma vez, estava lá para impedir os festejos desta vez a remate de Rui Paulo.
À beirinha do intervalo coube a Manuel Silva impedir a festa visitante quando defendeu um remate com selo de golo de Vieira na transformação de novo livre directo, mas o descanso não chegaria sem polémica!
Vieira e Zé Tó disputaram um lance junto à linha lateral, com o médio do Estreito a atingir o jogador do Alcains já depois da bola por si cortada estar fora das quatro linhas. João Brás em cima do lance expulsou o jogador da casa por entender que este deveria ter evitado o contacto escusado com o seu adversário, e o Estreito ficava com a tarefa mais complicada.
A segunda metade foi mais pausada. O Alcains com mais um elemento em campo soube gerir emoções controlou bem as investidas caseiras e os guarda-redes raramente eram postos à prova. A intensa disputa pela posse de bola era agora feita longe das balizas e as sucessivas paragens de jogo mais não eram que um reflexo do equilíbrio de força das duas formações.
Aos 71`Vieira rematava cruzado para uma defesa a punhos de Manuel Silva e só nos últimos cinco minutos do tempo regulamentar as emoções voltaram ao campo do Ventoso!
Minuto 85: Beirão falha a intercepção do esférico e Valadas desperdiçou rematando ao lado e na resposta seria o defesa Gil a evitar por duas vezes que Miguel sentenciasse a partida a favor do Alcains, a segunda delas a dar o corpo à bola quase em cima da linha de golo.
No tempo de compensação que se seguiu já não havia discernimento para muito mais e o Alcains sagrava-se campeão Distrital.
A arbitragem de João Brás foi de grande qualidade e na expulsão de Zé Tó teve o entendimento que também nós tivemos. Aquele toque em Vieira era perfeitamente escusado, não tanto pela intensidade mas sim pela intencionalidade …
João Perquilhas
in radio cova da beira
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