Quem segue mais à distância a Liga Piornos/Castelo Branco chegou a felicitar o Alcains, que no modelo antigo teria já festejado o título.
O Alcains está bem encaminhado para alcançar o grande objectivo da temporada, mas cada coisa a seu tempo! É que chegaram a felicitar o presidente Bruno Pereira por um título que ainda está a ser discutido.
A questão é simples: no antigo modelo o CDA teria conquistado o campeonato no último domingo, após a concludente vitória (5-0) sobre o Proença-a-Nova e quem acompanha à distância a prova foi “fintado” pelo regulamento. O treinador do Alcains não deixou de recordar, após o jogo com os proencenses, esse aspecto: “se fosse como até aqui, agora estaria a festejar com champanhe. Nunca concordei em reduzir os pontos a cinquenta por cento, mas é com este modelo que faremos tudo para ser campeões”.
Doze golos nos dois jogos (sete no Senhora das Neves e mais estes cinco) com o Proença-a-Nova podem induzir a uma diferença abissal que não existe. Andriaça diz que o problema “é que este adversário privilegia a qualidade do futebol. Faz um jogo positivo. E se calhar não devia. Não vejo muitos a fazer isso”. Frente a um Alcains forte corre riscos. Já Quim Manuel recorda que “os jogadores do Proença só treinam juntos à 6ª feira”. A boa pré-época e a recuperação efectuada na paragem do Natal foram, segundo Quim Manuel, responsáveis pelos piques de forma da sua equipa, “agora é normal que as coisas estejam a ficar outra vez complicadas. Ainda por cima quando “não podemos contar com a influência e centímetros de Big e Acácio”.
Num jogo com três penáltis (Manoel converteu dois e desperdiçou o terceiro) e uma boa arbitragem de Ricardo Fontes, o Alcains nem precisou de meia hora para resolver o encontro. À sua intensidade de jogo o Proença ripostou com uma postura demasiadamente macia. Pagou cara essa atitude.
No segundo tempo ainda tentou mostrou o seu futebol (que tem sido dos mais agradáveis do campeonato, diga-se), chegou a ameaçar o encurtamento de distâncias, mas o Alcains, mesmo com um ritmo mais baixo, aproveitou o contra-ataque para dar ainda mais elasticidade ao marcador.
Campo de Jogos Trigueiros de Aragão. Árbitro: Ricardo Fontes, assistido por Pedro Tomás e Alexandre Paralta.
Alcains: Beirão; João Martins, Quinzinho, Betinho (Leão, 72), Constantino, Dialló, Esquiva, Aíldo (Dos Santos, 85), Ricardo Costa (Carlitos, 41), Manoel, Khonné. Treinador: Hugo Andriaça.
Proença: Almeida; Norberto, Portela, Tony, Verganista, Pequito, Filipe (Fábio Martins, 34), Arlindo, Bruno, Jorge Ribeiro, Nuno Alves (Mateus, 63). Treinador: Quim Manuel.
Marcadores: Khonné (9), Manoel (17 gp, 75 gp, 89), Ricardo Costa (26).
Disciplina: amarelo a Nuno Alves (19), Quinzinho (52), Tony (80), Arlindo (90).
Francisco Carrega/AJ
O Alcains está bem encaminhado para alcançar o grande objectivo da temporada, mas cada coisa a seu tempo! É que chegaram a felicitar o presidente Bruno Pereira por um título que ainda está a ser discutido.
A questão é simples: no antigo modelo o CDA teria conquistado o campeonato no último domingo, após a concludente vitória (5-0) sobre o Proença-a-Nova e quem acompanha à distância a prova foi “fintado” pelo regulamento. O treinador do Alcains não deixou de recordar, após o jogo com os proencenses, esse aspecto: “se fosse como até aqui, agora estaria a festejar com champanhe. Nunca concordei em reduzir os pontos a cinquenta por cento, mas é com este modelo que faremos tudo para ser campeões”.
Doze golos nos dois jogos (sete no Senhora das Neves e mais estes cinco) com o Proença-a-Nova podem induzir a uma diferença abissal que não existe. Andriaça diz que o problema “é que este adversário privilegia a qualidade do futebol. Faz um jogo positivo. E se calhar não devia. Não vejo muitos a fazer isso”. Frente a um Alcains forte corre riscos. Já Quim Manuel recorda que “os jogadores do Proença só treinam juntos à 6ª feira”. A boa pré-época e a recuperação efectuada na paragem do Natal foram, segundo Quim Manuel, responsáveis pelos piques de forma da sua equipa, “agora é normal que as coisas estejam a ficar outra vez complicadas. Ainda por cima quando “não podemos contar com a influência e centímetros de Big e Acácio”.
Num jogo com três penáltis (Manoel converteu dois e desperdiçou o terceiro) e uma boa arbitragem de Ricardo Fontes, o Alcains nem precisou de meia hora para resolver o encontro. À sua intensidade de jogo o Proença ripostou com uma postura demasiadamente macia. Pagou cara essa atitude.
No segundo tempo ainda tentou mostrou o seu futebol (que tem sido dos mais agradáveis do campeonato, diga-se), chegou a ameaçar o encurtamento de distâncias, mas o Alcains, mesmo com um ritmo mais baixo, aproveitou o contra-ataque para dar ainda mais elasticidade ao marcador.
Campo de Jogos Trigueiros de Aragão. Árbitro: Ricardo Fontes, assistido por Pedro Tomás e Alexandre Paralta.
Alcains: Beirão; João Martins, Quinzinho, Betinho (Leão, 72), Constantino, Dialló, Esquiva, Aíldo (Dos Santos, 85), Ricardo Costa (Carlitos, 41), Manoel, Khonné. Treinador: Hugo Andriaça.
Proença: Almeida; Norberto, Portela, Tony, Verganista, Pequito, Filipe (Fábio Martins, 34), Arlindo, Bruno, Jorge Ribeiro, Nuno Alves (Mateus, 63). Treinador: Quim Manuel.
Marcadores: Khonné (9), Manoel (17 gp, 75 gp, 89), Ricardo Costa (26).
Disciplina: amarelo a Nuno Alves (19), Quinzinho (52), Tony (80), Arlindo (90).
Francisco Carrega/AJ
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