Foi com uma exibição segura e pragmática que a Desportiva do Fundão garantiu a passagem à fase final da Liga Piornos.
Olhando para os resultados das duas equipas no campeonato, o Proença partia para este jogo decisivo com algum favoritismo, em casa tinha um desempenho bem aceitável, 10 jogos 6V 2E 2D, em contra-partida o Fundão, fora de portas, era a desilusão do campeonato, apenas 2 vitórias em 10 jogos, mas a lógica no futebol é de facto uma "batata" e a Desportiva no jogo do "mata-mata" contrariou a lógica e venceu merecidamente. Costuma dizer-se que é nos grandes momentos que se vêem as maiores (melhores) equipas e os fundanenses num dos jogos mais importantes e decisivos da temporada, não falharam e surpreenderam com um futebol vistoso, seguro, eficaz e a pontinha de felicidade também ajudou, já que marcar cedo e logo no 1º minuto foi muito importante para o desfecho final.
A equipa de Proença, com Nuno Alves em destaque, apesar de debilitado fisicamente (apresentou uma máscara por causa da fractura da cana do nariz) reagiu e até aos 12 minutos criou 3 excelentes oportunidades para empatar, mas Tiago, com um regresso feliz à baliza, esteve em bom plano e evitou o golo de Proença.
A Desportiva a jogar em 4x2x1x2x1, com Valentim e Óscar (com este a ter maior liberdade de movimentos) à frente do quarteto defensivo, Nuno Batista a organizar, Ricardo Morais e Rui Paulo nas alas e João Paulo na frente, acertou nas marcações, ganhou o meio campo, equilibrou e passou a controlar o jogo apesar da réplica do Proença, onde Pequito e Nuno Alves foram os jogadores em destaque. Aos 24 minutos e no segundo remate com perigo à baliza adversária o Fundão fez o 2-0, Óscar Menino na esquerda marca um livre e bem dentro da grande área João Paulo salta mais alto que os centrais e com um gesto técnico perfeito não deu quaisquer hipóteses a Almeida. Com a equipa de Quim Manuel a jogar mais com o coração e a Desportiva na expectativa o intervalo chegou com 2-0 no marcador.
A 2ª parte começou como a 1ª, com o Fundão a marcar logo aos 3 m. João Paulo recebeu na esquerda, deixou para trás Portela flectiu para a zona central e ainda fora da grande área rematou e, apesar da estirada de Almeida, a bola só parou no fundo da baliza, um golo que sentenciou o desfecho final. Proença nunca baixou os braços, acreditou sempre e veio a marcar à passagem do minuto 68, quando o inevitável Nuno Alves, marcou o seu 18º golo (melhor marcador da Liga) na sequência dum canto, saltando mais e melhor que os centrais e a não dar hipóteses a Tiago. Até final realce-se a atitude dos jogadores de Proença, que apesar da quebra física, nunca deixaram de lutar, todavia, perante uma equipa confiante nada puderam fazer. Já em tempo de compensação, Óscar Menino, na conversão de um livre, a um metro da grande área , com uma execução só ao alcance dos melhores, marcou um golo de belo efeito, dando uma expressão pesada ao marcador tendo em atenção aquilo que as equipas fizeram durante o jogo.
Num jogo que não foi fácil, a equipa de arbitragem chefiada pelo Paulo Abrantes, fez um trabalho de bom nível , apesar de nos terem ficado algumas dúvidas, num lance aos 18m na área de Proença.
Leal Martins
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A Desportiva a jogar em 4x2x1x2x1, com Valentim e Óscar (com este a ter maior liberdade de movimentos) à frente do quarteto defensivo, Nuno Batista a organizar, Ricardo Morais e Rui Paulo nas alas e João Paulo na frente, acertou nas marcações, ganhou o meio campo, equilibrou e passou a controlar o jogo apesar da réplica do Proença, onde Pequito e Nuno Alves foram os jogadores em destaque. Aos 24 minutos e no segundo remate com perigo à baliza adversária o Fundão fez o 2-0, Óscar Menino na esquerda marca um livre e bem dentro da grande área João Paulo salta mais alto que os centrais e com um gesto técnico perfeito não deu quaisquer hipóteses a Almeida. Com a equipa de Quim Manuel a jogar mais com o coração e a Desportiva na expectativa o intervalo chegou com 2-0 no marcador.
A 2ª parte começou como a 1ª, com o Fundão a marcar logo aos 3 m. João Paulo recebeu na esquerda, deixou para trás Portela flectiu para a zona central e ainda fora da grande área rematou e, apesar da estirada de Almeida, a bola só parou no fundo da baliza, um golo que sentenciou o desfecho final. Proença nunca baixou os braços, acreditou sempre e veio a marcar à passagem do minuto 68, quando o inevitável Nuno Alves, marcou o seu 18º golo (melhor marcador da Liga) na sequência dum canto, saltando mais e melhor que os centrais e a não dar hipóteses a Tiago. Até final realce-se a atitude dos jogadores de Proença, que apesar da quebra física, nunca deixaram de lutar, todavia, perante uma equipa confiante nada puderam fazer. Já em tempo de compensação, Óscar Menino, na conversão de um livre, a um metro da grande área , com uma execução só ao alcance dos melhores, marcou um golo de belo efeito, dando uma expressão pesada ao marcador tendo em atenção aquilo que as equipas fizeram durante o jogo.
Num jogo que não foi fácil, a equipa de arbitragem chefiada pelo Paulo Abrantes, fez um trabalho de bom nível , apesar de nos terem ficado algumas dúvidas, num lance aos 18m na área de Proença.
Leal Martins
1 comentário:
Boa noite! Permitam-me discordar mas no meu entender não foi a melhor equipa, foi sim a mais feliz na finalização, porque o Proença criou mais oportunidades de golo...Força ADCPN
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