Uma defesa de papel deixou o Pedrógão fora de jogo em cinco minutos. A equipa raiana viveu uma tarde de pesadelo em Proença-a-Nova (4-0): quando procurou impor as suas mais-valias a meio-campo já tinha dois golos de desvantagem. A tremenda eficácia dos locais não pode ser dissociada da tarde não do compartimento defensivo contrário, sobretudo nos lances aéreos.
Acabou por ser um jogo fácil para o Proença e até Nuno Alves, nitidamente inferiorizado fisicamente, molhou a sopa. O que irritou profundamente Alexandre Gaspar, que “tinha solicitado uma marcação eficaz” ao levezinho de Proença. Já não bastava ter começado o jogo a perder, num lance concretizado pelo central Big e que iria ter repetição aos 40 minutos, agora com Acácio (o melhor do Proença) no papel de finalizador. Tudo pelos ares.
De nada valeu ao Pedrógão a qualidade de jogo que tem na intermediária. Horácio, Caronho e Mário Pina bem tentaram tirar a equipa do estado de choque, mas mais ninguém acompanhou. O futebol mais prático do Proença, levemente apoiado no toque habilidoso de Bruno Rodrigues, deu-se às “mil maravilhas” com a insegurança que encontrou pela frente. Ainda antes da meia hora, Nuno Alves voltou a estar perto do golo. Carlos Soares nem queria acreditar no que via à sua frente…
Com o resultado feito ao intervalo, a segunda parte teve o capítulo previsível: um Pedrógão a procurar remediar a consequência dos erros cometidos e o Proença, cómodo no marcador e na consistência que exibia, disposto a potenciar os espaços que tinha para contra-atacar. Voltou a prevalecer a do Proença: Jorge Ribeiro, o homem “bomba”, levou tudo na frente e fez o quarto golo.
Mais valia não ter saído de casa, terá sido o sentimentos dos pedroguenses. Há dias assim… mas também a necessidade de ser mais efectivo a atacar a bola na sua área defensiva.
Campo Senhora das Neves. Árbitro: Alexandre Rato, assistido por Diogo Venâncio e Pedro Ribeiro.
Proença: Almeida; Portela, Ricardo, Big, Verganista, Acácio, Fábio Martins, Balau, Bruno Rodrigues (Arlindo, 75), Jorge Ribeiro (Lourenço, 71), Nuno Alves (Russo, 83). Treinador: Quim Manuel.
Pedrógão: Carlos Soares; Filipe, Mickael, Roque, Valter (Fábio Portugal, 45), Caronho, Mário Pina, Horácio, Ângelo (Navarro, 78), Leonel, Hélder Filipe (Luís Amaro, 63). Treinador: Alexandre Gaspar.
Marcadores: Big (1), Nuno Alves (5), Acácio (40), Jorge Ribeiro (59).
Disciplina: amarelo a Acácio (11), Mário Pina (16).
Por: Artur Jorge
www.reconquista.ptAcabou por ser um jogo fácil para o Proença e até Nuno Alves, nitidamente inferiorizado fisicamente, molhou a sopa. O que irritou profundamente Alexandre Gaspar, que “tinha solicitado uma marcação eficaz” ao levezinho de Proença. Já não bastava ter começado o jogo a perder, num lance concretizado pelo central Big e que iria ter repetição aos 40 minutos, agora com Acácio (o melhor do Proença) no papel de finalizador. Tudo pelos ares.
De nada valeu ao Pedrógão a qualidade de jogo que tem na intermediária. Horácio, Caronho e Mário Pina bem tentaram tirar a equipa do estado de choque, mas mais ninguém acompanhou. O futebol mais prático do Proença, levemente apoiado no toque habilidoso de Bruno Rodrigues, deu-se às “mil maravilhas” com a insegurança que encontrou pela frente. Ainda antes da meia hora, Nuno Alves voltou a estar perto do golo. Carlos Soares nem queria acreditar no que via à sua frente…
Com o resultado feito ao intervalo, a segunda parte teve o capítulo previsível: um Pedrógão a procurar remediar a consequência dos erros cometidos e o Proença, cómodo no marcador e na consistência que exibia, disposto a potenciar os espaços que tinha para contra-atacar. Voltou a prevalecer a do Proença: Jorge Ribeiro, o homem “bomba”, levou tudo na frente e fez o quarto golo.
Mais valia não ter saído de casa, terá sido o sentimentos dos pedroguenses. Há dias assim… mas também a necessidade de ser mais efectivo a atacar a bola na sua área defensiva.
Campo Senhora das Neves. Árbitro: Alexandre Rato, assistido por Diogo Venâncio e Pedro Ribeiro.
Proença: Almeida; Portela, Ricardo, Big, Verganista, Acácio, Fábio Martins, Balau, Bruno Rodrigues (Arlindo, 75), Jorge Ribeiro (Lourenço, 71), Nuno Alves (Russo, 83). Treinador: Quim Manuel.
Pedrógão: Carlos Soares; Filipe, Mickael, Roque, Valter (Fábio Portugal, 45), Caronho, Mário Pina, Horácio, Ângelo (Navarro, 78), Leonel, Hélder Filipe (Luís Amaro, 63). Treinador: Alexandre Gaspar.
Marcadores: Big (1), Nuno Alves (5), Acácio (40), Jorge Ribeiro (59).
Disciplina: amarelo a Acácio (11), Mário Pina (16).
Por: Artur Jorge
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1 comentário:
Forma 4 mas poderiam ter sido 6 ou 7. Era Bom para calar a arrogancia do treinador do Pedrogão!!!
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